"A escolha de retornar a esses historiais tem como referência a construção do próprio método freudiano, sempre atravessado por sua prática clínica. A partir desta investigação cotidiana é que Freud constrói e, inclusive, reformula sua teoria. Deste modo, sua escritada clínica possui uma função estratégica não só para instauração, mas também para sustentação do discurso psicanalítico – a saber, em razão da convergência e enfrentamento na letra freudiana entre metapsicologia, psicopatologia, método e ética da psicanálise."
 
Trecho do prefácio de
Sander Machado da Silva
e Débora Zaffari Lora
 
SUMÁRIO:
 
A presença de Dora no século XXI
Leonardo Francischelli
A feminilidade de Dora
Jacques André
Desler o masoquismo feminino com Dora
Sander Machado da Silva (Org.)
O pensar por imagens de Dora
Débora Zaffari Lora (Org.)
A narrativa de um corpo: enigma do desejo e do destino de Dora
Paula Frizzo
Em Dora, plasticidade libidinal
Raquel Moreno Garcia
Dora, o grão de areia e a pérola: o transtorno somático à conversão
Diana Tabacof
Das Ding, fueros, revestimento psíquico e perceptivo
Luciane Falcão
Dora (e a história) revisitada
Robson Pereira
Dora sabia muito bem
Hugo Dvoskin & Manuela Lanius
Ecos de Dora no cotidiano on demand
Marcelo Lubisco Leães